A indução da ovulação é um tratamento de menor complexidade, acessível para a mulher que tem dificuldade em ovular. Trata-se da administração de um medicamento que vai estimular a ovulação feminina e que, combinado com o coito programado, pode gerar uma gravidez.

Atualmente existe uma série de agentes capazes de desencadear o desenvolvimento de óvulos, como por exemplo: o citrato de clomifeno, os inibidores da aromatase e as gonadotrofinas. Seu uso é muito difundido devido ao menor custo do tratamento e às menores chances de complicações.

Quem pode fazer indução da ovulação

A indução da ovulação é indicada para mulheres anovulatórias, ou seja, pacientes em que o ovário não libera nenhum óvulo. Isso ocorre normalmente por algum problema hormonal.

A indução da ovulação também é realizada para congelamento de óvulos ou para realização de uma fertilização in vitro (FIV).

A indução da ovulação para gravidez por coito programado é indicada até os 35 anos da mulher. Após essa idade, as taxas de sucesso com coito programado são menores, sendo mais indicada a realização da FIV.

Como é a indução da ovulação?

No ciclo menstrual normal, os folículos amadurecem, mas apenas um cresce ao ponto de liberar o óvulo. Na indução, medicamentos vão estimular o desenvolvimento de mais folículos e consequentemente a liberação de mais óvulos.

Para realização do coito programado, o objetivo é que de um a três folículos amadureçam a ponto de liberar o óvulo. Todo o processo é feito com acompanhamento de ultrassom em dias variados.

Caso o exame mostre mais de três folículos maduros, o médico desaconselha a relação sexual para evitar o maior risco de uma gestação múltipla, o que é uma gravidez de risco, pois há maior chance de parto prematuro, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional etc.

A indução da ovulação deve ser feita com acompanhamento médico para evitar a hiperestimulação ovariana.