Não há comprovação de que as substâncias presentes nos desodorantes geram câncer ou outros problemas de saúde

 

A onda sustentável trouxe de volta uma antiga polêmica, sobretudo entre as mulheres: usar desodorante aumenta o risco de desenvolver câncer de mama? A dúvida surgiu há mais de uma década, baseada em dados sobre a localização mais frequente de tumores cancerosos –no quadrante superior próximo da axila, onde passamos o produto — e na possível influência do hábito feminino de depilar embaixo do braço, que aumentaria a absorção dos ativos nocivos do desodorante, levando a mutações celulares que resultariam em câncer. 

 

O Inca (Instituto Nacional de Câncer), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a American Cancer  Society (EUA) descartam a associação direta entre uso de desodorante e câncer, justificando que não há evidências consistentes que a comprovem. Mas sustentam que, apesar de seguros, é importante estudar possíveis efeitos de alguns ingredientes desses produtos no organismo. 

O alumínio é prejudicial?

Das substâncias presentes nos desodorantes (que agem apenas no odor) e nos antitranspirantes (que controlam a liberação do suor), a que mais preocupa as pessoas é o alumínio, que pode aparecer no rótulo como cloridrato, cloreto ou cloridróxido de alumínio. Na forma de um pó finíssimo, ele tem a função de obstruir os ductos sudoríparos, impedindo a excreção do suor pela pele. Quando você compra uma versão de cosmético que promete 24 ou 48 horas de proteção, o que determina isso é a concentração de sais de alumínio na fórmula –quanto mais substância, maior o tempo sem transpirar. Apesar de alguns cientistas sugerirem que o alumínio altera os receptores de 

 

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https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/12/12/desodorante-causa-cancer-de-mama-devo-substituir-por-bicarbonato.htm

 

Marcia Di Domenico
Colaboração para o UOL VivaBem
12/12/2018 04h00