Presente em cafés, chás, refrigerantes, chocolates e até remédios analgésicos, a cafeína pode reduzir as chances de concepção, segundo certos estudos. Mas o impacto da cafeína sobre a fertilidade não foi conclusiva em nenhum dos estudos.
Pesquisas mostram que um consumo excessivo da substância pode diminuir a probabilidade de gravidez em até 27% em comparação com mulheres que não consomem cafeína. O consumo moderado seria de 300mg de cafeína por dia – equivalente a três xícaras de café ou a oito xícaras de chá.
No entanto, existem estudos que sugerem que a cafeína pode ajudar a mulher na concepção. Justamente o contrário. Com essas controvérsias, é importante tentar não confundir quem quer engravidar. Para isso, a melhor recomendação é reduzir o consumo diário de cafeína, já que ao longo da gestação o mesmo é aconselhável, devido à substância ser considerada estimulante – pode acelerar o metabolismo do bebê e, consequentemente, lhe faz mal.
Se em mulheres, a cafeína pode alterar os níveis hormonais e, assim, interferir na ovulação, desregulando-a e resultando em uma concepção mais difícil; em homens, estudos sugerem que a cafeína melhora a fertilidade, em virtude de a substância acelerar a velocidade de mobilidade dos espermatozoides. Mas tais considerações sobre esses efeitos variam entre os médicos.
A quantidade de cafeína nas bebidas
– Em 50ml de café coado, há entre 25mg e 50mg de cafeína.
– Em 50ml de café expresso, há entre 50 mg e 80mg de cafeína.
– Em 80ml de café instantâneo, há entre 60mg e 70mg de cafeína.
– Em 80 ml de cappuccino, há entre 80mg e 100mg de cafeína.
– Em 180ml de chá coado, há entre 30mg e 100mg de cafeína.
– Em uma lata de refrigerante de cola, há entre 30 mg e 60mg de cafeína.
– Em uma barra de 60g de chocolate ao leite, há até 50mg de cafeína.