Humanização e Profissionalismo nos atendimentos

Nossa filosofia é a busca incessante da qualidade e da excelência no exercício profissional.
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Fertilização In Vitro

Método de reprodução humana assistida classificado entre as técnicas chamadas de alta complexidade. O […]

Inseminação Artificial

É a técnica ou procedimento denominada de baixa complexidade. Necessita, para ser indicada da presença de pelo […]

Endometriose

É condição na qual o endométrio, ou seja, o tecido que reveste a parede interna do útero, se desenvolve fora da cavidade uterina, podendo se expandindo […]

Síndrome dos Ovários Policísticos

É a alteração hormonal mais comum nas mulheres em idade reprodutiva, causando desde alterações […]

Congelamento de Óvulos

Se faz mediante uma estimulação dos ovários por período de 8 a 10 dias, com o uso de medicações de uso subcutâneo[…]

Transferência de Embriões

À Fresco, ou seja, no ciclo onde são formados. Esta escolha vai depender da individualização do ciclo, das idades […]

Doação de Óvulos

A FIV com óvulos de uma mulher jovem é o procedimento indicado quando não há mais condições para uma […]

Infertilidade Feminina

 As causas de infertilidade ligadas ao fator feminino podem ser: distúrbios hormonais que impedem ou dificultam a ovulação […]

Infertilidade Masculina

As causas de infertilidade ligadas ao fator masculino são: diminuição do número de espermatozoides, pouca mobilidade dos […]

Exames

Exames pré-concepcionais
Muitas vezes, a gestação vem de forma inesperada, mas, quando programada, é sempre importante realizar os exames pré-concepcionais. Nesse momento anterior a gravidez, é interessante fazer uma avaliação do status vacinal das mulheres que querem engravidar e colocar o calendário de imunizações em dia. Além disso, não custa fazer uma pesquisa das principais doenças infecciosas que podem acometer o casal, como HIV, HTLV, sífilis, hepatites, etc. Ainda nesse momento, devem ser checadas a função renal, pressão arterial, metabolismo da glicose e a função tireoidiana das futuras mamães.
Em casais que a mulher possuir idade igual ou superior aos 35 anos e naqueles com histórico de doenças genéticas recomenda-se uma avaliação pré-concepcional com um especialista em medicina reprodutiva para definir a necessidade de realizar testes genéticos embrionários pré-implantacionais também. Finalizando essa parte de avaliação antes da gravidez, é válido que a futura mamãe esteja com o seu exame preventivo do câncer de colo de útero em dia, assim como sua avaliação mamária.
Testes genéticos pré-implantação
São avaliações realizadas em células obtidas de blastocistos, através de biopsia.
O PGT-A diminui o tempo para se obter uma gestação normal, sendo realizado antes da transferência do embrião ao útero. Permite identificar os embriões livres de alterações cromossômicas, reduzindo o risco de aborto. Por identificar o embrião com cromossomos normais, reduz o número de tentativas de FIV para alcançar o objetivo da gravidez. O PGT-A é recomendado em casos de idade materna superior aos 35 anos, abortos de repetição, acima de 2 casos, tentativas anteriores de FIV sem sucesso e alguns casos de fator masculino de baixa quantidade ou qualidade do esperma.
O PGT-M está indicado para famílias com histórico de doenças chamadas monogênicas como por exemplo a Fibrose Cística, Síndrome do X Frágil, Doença de Huntington e etc. São alterações de gens específicos, que definem doenças ou condições sérias na prole, que podem ser evitadas ou minimizadas ao se poder definir a não-transferência de embriões com o problema. O estudo parte da identificação inicial da questão na família é a técnica é realizada nos blastocistos, antes da transferência ao útero. É possível identificar aqueles que estão livres da doença pesquisada.
Exames na gravidez
Uma vez que a gravidez ocorra, o primeiro passo é se certificar que a gestação se implantou dentro do útero e não fora dele e qual o número de sacos gestacionais e embriões implantados. Além disso, faz-se necessária a suplementação com ácido fólico ou metil folato para diminuir os riscos de malformações do tubo neural fetal que, idealmente, deve ser iniciada antes da quinta semana de gestação e mantida até o final do primeiro trimestre.
A suplementação de derivados do ferro para evitar a anemia vai variar em seu início, para pacientes que iniciem o pré-natal anêmicas deve ser imediata. Já para as outras deve ser avaliado o melhor momento de início para suplementação que, na maioria das vezes, pode ser feita a partir do término do primeiro trimestre. Ainda nessa fase da gestação, é feita uma nova rotina laboratorial que inclui avaliação da glicose, tireoide, hemograma completo, pesquisas para toxoplasmose, HIV, sífilis e outras doenças infecto-parasitárias.
Ao longo de todo o primeiro trimestre da gravidez, a avaliação mais importante do bebê se dá entre a 11a. e a 13a. semanas. Nesse período deve ser feita a avaliação de risco fetal para síndromes genéticas. Esse exame é feito através da avaliação ultrassonográfica onde são analisados parâmetros fetais, como o ducto venoso, translucência nucal e osso nasal. Muitas vezes, se dosa no sangue materno a fração livre do BHCG e o PAPP-A e o resultado pode definir a necessidade de se recomendar exames mais invasivos, como a biópsia de vilo, amniocentese ou cordocentese para esclarecimento de possíveis síndromes como a Síndrome de Down, por exemplo. Atualmente, ainda no primeiro trimestre, é possível realizar a pesquisa do sexo do bebê pelo sangue da mãe, isso a partir da 7a. semana.
Durante o 2° trimestre da gestação, uma nova rotina laboratorial materna deve ser realizada, o destaque é para a pesquisa do diabetes gestacional. Esse rastreio é feito através do teste de tolerância oral à glicose. Nessa fase, são importantes também, a realização do reforço vacinal para tétano e coqueluche, após a 28a. semana em pacientes que tenham feito a vacina há mais de cinco anos, e a avaliação da isoimunização materna para gestantes com tipo sanguíneo de fator RH negativo. Do ponto de vista fetal, o segundo trimestre é fundamental para a avaliação morfológica e cardíaca do bebê.
Por fim, a monitoração da pressão arterial deve ser feita com especial cuidado a partir do segundo trimestre, pois é nessa etapa que começam a ser detectados os casos de doença hipertensiva específica da gestação, também conhecida como pré-eclâmpsia.
No terceiro e último trimestre da gestação, devemos seguir todas as precauções anteriores do ponto de vista materno. Orientações sobre como o trabalho de parto ocorre e sobre as contrações de preparo são essenciais para que a mamãe fique tranquila.
Nesse momento, do ponto de vista do bebê, é importante que sejam feitas avaliações periódicas de seu peso e crescimento, assim como do bem-estar fetal. Tais avaliações serão feitas através de exames chamados de cardiotocografia e ecodoppler fetal. A forma como serão feitos vai variar de acordo com a evolução da gravidez e do perfil do obstetra que a estiver acompanhando.
No momento do parto, independente da escolha da mãe por cesárea ou por um parto normal, o principal ponto a ser ressaltado é que ela deve estar bem assistida por uma equipe obstétrica preparada para conduzir o procedimento, respeitando as escolhas dos pais mas com bom senso e tranquilidade para indicar as intervenções precisas, quando necessárias. Além disso, não abra mão de ter presentes nesse momento um pediatra e um anestesista. Feito isso, é só esperar a chegada do bebê!
Histeroscopia
Procedimento, em tempo real, visando o diagnóstico e tratamento de uma série de condições importantes. Corresponde ao melhor método para a detecção e resolução de patologias uterinas intra-cavitárias. Utilizada para a confirmação diagnóstica de pólipos, miomas e malformações uterinas suspeitadas à ultrassonografia. Bem como para averiguação do endométrio nos casos de endometrites e espessamentos. Faz parte da propedêutica da infertilidade, principalmente nos casos que necessitam de fertilização in vitro, pois afasta possíveis alterações que possam atrapalhar a implantação dos embriões. A histeroscopia diagnóstica pode ser feita em ambiente ambulatorial, desde que respeitadas as condições clínicas da paciente.
Histerossalpingografia
Exame do útero após injeção de contraste no interior do mesmo, por via vaginal. Esse exame corresponde à melhor avaliação do interior das trompas uterinas, para sabermos se elas estão “abertas”, se dariam uma boa passagem aos espermatozoides e óvulos, uma vez que o encontro dos dois se dá nas trompas, para daí resultar a fecundação natural, ou seja, a formação de um bebê. Habitualmente é realizado logo após o termino da menstruação, deve sempre ser considerado toda vez que um casal deseja engravidar e já tem o tempo de tentativa natural vencido. Não se pode lançar mão de algum tipo de tratamento que dependa das trompas uterinas, como por exemplo, induções de ovulação ou inseminação intrauterina sem a verificação das trompas. Caso a opção seja diretamente pela fertilização in vitro, esse exame pode ser dispensado, tendo em vista que esse tipo de tratamento não depende das trompas uterinas. Passou a ser viável a resolução de diversas patologias uterinas benignas sem ser necessário a abertura da cavidade uterina, melhorando assim o prognóstico reprodutivo de muitas pacientes.

A Equipe

Maria do Carmo Borges de Souza

Diretora Médica do Centro de Reprodução FERTIPRAXIS.

Marcelo Marinho de Souza

Diretor Médico do Centro de Reprodução Humana FERTIPRAXIS.

Roberto de Azevedo Antunes

Diretor Médico do Centro de Reprodução Humana FERTIPRAXIS.

Histórias

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O nascimento do Victor

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Dúvidas

O que é infertilidade?

As causas de infertilidade ligadas ao fator masculino são: diminuição do número de espermatozoides, pouca mobilidade dos mesmos, ausência da produção de espermatozoides, vasectomia prévia, dificuldade na relação sexual, doenças sexualmente transmissíveis.
As causas de infertilidade ligadas ao fator feminino podem ser: distúrbios hormonais que impedem ou dificultam a ovulação (incluída aqui a síndrome dos ovários policísticos), endometriose, problemas na passagem das trompas devida a causas infecciosas anteriores ou obstrução mesmo, exemplo como ocorre na ligadura das trompas, alterações na cavidade uterina ou no colo do útero.

*Idade: Para os homens, a produção dos espermatozoides se renova a cada 65 dias, enquanto para as mulheres estes prazos são apertados pois se uma mulher nasce com cerca de 1 a 2 milhões de óvulos, eles são o seu capital que vai se distribuir ao longo de sua vida, até a menopausa. Quando a menina chega na puberdade, já são em torno de 300 mil pelos processos fisiológicos que vão ocorrendo durante a infância. Estima-se que uns 300 ou 400 serão aqueles que, durante os seus anos de possibilidade reprodutiva, espontaneamente poderiam ser preparados para ovular e receber um espermatozoide. A questão é básica, eles vão sendo utilizados, gastos e terão sempre biologicamente a idade de sua portadora. Se hoje sabemos que para o homem estas questões de tempo passam a ser importantes após 40 anos (claro, ele renova a produção, mas o organismo masculino se ressente de tudo o que o homem já viveu), para a mulher, esta repercussão do tempo é mais drástica: esta reserva ovariana, como chamamos, vai diminuindo e perdendo qualidade.

Quanto tempo espero antes de procurar um tratamento?

A maioria dos casais (cerca de 90%) consegue engravidar em até 12 meses. Entretanto, recomendamos essa espera apenas para aqueles que não apresentam qualquer fator já conhecido que possa estar relacionado a uma possível dificuldade para engravidar e para aqueles cuja mulher apresente menos de 35 anos. Após essa idade, existe um declínio acentuado da fertilidade da mulher, justificando a procura de um especialista após 6 meses de tentativas mal sucedidas de gravidez. Após os 40 anos, o casal deve procurar um especialista imediatamente após a decisão de ter um filho pois nessa situação,qualquer atraso na investigação do casal pode diminuir muito as chances de sucesso dos tratamentos que podem vir a ser necessários.

Quais são as principais causas de infertilidade?

As duas principais causas de infertilidade conjugal encontram-se empatadas com 35% dos casos para cada, que são: os fatores masculinos e as patologias tubárias e pélvicas, ou seja,problemas relacionados às trompas e aderências causadas por inflamações anteriores. Alterações ovulatórias respondem por 15% dos casos, enquanto 10% são considerados casos sem uma causa aparente.

O que são embriões “bons”?
Quanto melhor for o embrião em questão, maiores serão suas chances de resultarem numa gravidez. É importante que fique muito claro, que quando dizemos que determinado embrião é bom ou ruim, não estamos nos referindo à sua carga genética, ou até mesmo suas características físicas, apenas a capacidade dele resultar em uma gravidez clinicamente detectável.
Como é feito o estímulo para conseguir os óvulos?
Começa após o início do ciclo menstrual da paciente, e mantidas até o dia em que desencadeamos a maturação folicular final, cerca de 34-36 horas antes do momento da punção ovariana. O total de estímulo dura em média entre 10-15 dias. Além das gonadotrofinas, devemos lançar mão de medicações que impedem variações das gonadotrofinas produzidas pelo corpo, chamadas de análogos do GnRH. Esses análogos podem ser do tipo agonistas ou antagonistas, existindo situações onde será melhor a utilização de um ou de outro, variando de serviço para serviço.
É aproveitado todos os óvulos que captamos durante o procedimento?
Os óvulos se encontram bem “maduros”, na segunda metáfase da divisão meiótica pela qual todo oócito deve passar para ser fertilizado por um espermatozoide. Entretanto, apenas os maiores folículos são os que habitualmente contêm os óvulos chamados M2. Quanto menor o folículo, maior a sua chance de apresentar um óvulo imaturo, que não poderá ser aproveitado para a fertilização. Outro fator que determina a maturidade folicular é o uso correto da medicação para desencadear a ovulação. Quando a coleta dos óvulos é feita antes do tempo mínimo após a aplicação dessa medicação, aumenta-se a chance de obter um oócito imaturo.
Existe um óvulo em cada folículo?
15 folículos, por exemplo, não significa que ela conseguirá coletar 15 óvulos! Sabemos que a chance de conseguir coletar um óvulo maduro a partir de um folículo é maior quando temos folículos acima de 16mm de maior diâmetro. Entre 14-16mm, essa chance diminui um pouco, mas ainda é considerável. Contudo, folículos abaixo de 14mm apresentam uma chance bem menor de conseguirmos captar óvulos maduros, isto, quando conseguimos algum óvulo.
O que é Síndrome de Hiperestímulo ovariano?
É o estímulo medicamentoso dos ovários em tratamentos de infertilidade. Trata-se de uma síndrome autolimitada, onde ocorre um aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos, que leva ao acúmulo de líquido fora deles. Felizmente, essa intercorrência tende a apresentar uma resolução espontânea caso as medidas de suporte ao paciente sejam administradas corretamente. Contudo, existem determinadas condições que podem agravar ou prolongar o quadro, como por exemplo: pacientes jovens, com baixo índice de massa corporal, portadoras de Síndrome de ovários policísticos, em uso de altas doses de gonadotrofinas, episódios anteriores de SHO, altos níveis de estradiol ou de número de folículos durante o estímulo, uso de HCG como suporte de fase lútea e gravidez. Seu espectro é muito variável, podendo apresentar-se de forma leve em até 1/3 dos ciclos de fertilização in vitro, quando observamos aumento ovariano, desconforto abdominal discreto e diarreia ou vômitos leves. Nesses casos, o tratamento consiste no acompanhamento ambulatorial da paciente, com uso de analgésicos quando necessário e estímulo a hidratação. Nos casos moderados, quando começamos a observar sinais de ascite (líquido na cavidade abdominal) e piora dos vômitos ou do desconforto abdominal, ainda é viável o acompanhamento ambulatorial, entretanto com avaliação diária do débito urinário e do peso corporal, avaliação dos eletrólitos e hematócrito, bem como monitorização cuidadosa da evolução da quantidade de líquido livre na cavidade. Além do acompanhamento diário, devemos estimular a ingesta hídrica e a reposição eletrolítica. Os casos graves correspondem a 1% do total, são caracterizados por dor abdominal severa, ascite volumosa ( líquido “solto” dentro da cavidade abdominal), dificuldade respiratória, desequilíbrio hidro-eletrolítico, falência renal e instabilidade hemodinâmica. Seu tratamento pode considerar internação hospitalar para correção eletrolítica e realização de drenagem do líquido abdominal livre.
O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos?
É a alteração hormonal mais comum nas mulheres em idade reprodutiva, causando desde alterações no ciclo menstrual (com diminuição da presença de ovulação a cada mês), aumento dos sinais da presença aumentada dos hormônios chamados androgênios (oleosidade da pele, acne, aumento da pilificação corporal) e uma certa tendência a ganho de peso ( embora possa também ocorrer nas mulheres magra). Muito frequente é o aspecto, à ultrassonografia, de um grande aumento do número de foliculos ou pequenos cistos ovarianos, que configuram por vezes o aspecto de um colar de bolas pretinhas na imagem ovariana. Estas características de alterações podem também ser responsáveis por alterações metabólicas chamadas de
“resistência insulínica”, que vão necessitar um controle adequado mesmo quando a mulher não deseja gestar.
O que é Endometriose?
É condição na qual o endométrio, ou seja, o tecido que reveste a parede interna do útero, se desenvolve fora da cavidade uterina, podendo se expandir para outros órgãos como trompas, ovário, intestino e bexiga. A doença atinge mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Pode ser completamente sem sintomas ou ter a característica de menstruações muito dolorosas, de uma dor progressiva e muito perturbadora na vida da mulher. A grande preocupação, além deste desconforto, é que possa comprometer a fertilidade da mulher, seja pelo efeito irritativo que leva a aderências dos órgãos localizados na pelve, cistos de ovários chamados de endometriomas, alterações intestinais, etc.
O que causa Alterações das trompas?
Qualquer dificuldade anatômica das trompas ou tubas uterinas constituem um problema para a gravidez, uma vez que este é o local na mulher onde óvulo e espermatozoides se encontram, podendo ou não resultar a gravidez. Além de precisar de estar bem pérvias, permitindo esta passagem e encontro dos gametas, as trompas tem a função de transportar o embrião até a cavidade uterina, onde o embrião vai se implantar e ficar durante toda a gravidez, até o parto. Condições como processos inflamatórios de origem infecciosa, como nas doenças sexualmente transmissíveis, irritativos como na endometriose ou mesmo mecânicos como resultantes de operações sobre a pelve, a própria ligadura de trompas, vão definir a obstrução completa ou grandes dificuldades neste transito tubário.
Como é feita a coleta dos óvulos?
Por ultra-sonografia transvaginal com uma agulha especial que ao penetrar os folículos nos ovários, os esvazia através de pressão negativa através de uma bomba especial à vácuo. Todo o procedimento é realizado com a paciente sob sedação, monitorizada e acompanhada por um anestesista por toda a duração da coleta. O líquido aspirado de cada folículo é então avaliado por um embriologista que separa os óvulos que encontra para posterior fertilização dos mesmos. Habitualmente a coleta dos óvulos dura cerca de 20 minutos.
Vou fazer uma Fertilização in vitro, vou engravidar na minha 1ª tentativa?
De um modo geral, as chances de sucesso do procedimento giram em torno de 30% por tentativa. Além disso, existem diversos fatores que influenciam essas taxas de gravidez, como por exemplo: a idade da paciente, a causa da infertilidade, o tipo de protocolo utilizado para a FIV, entre outros. Portanto, antes de podermos estimar as chances de uma fertilização in vitro bem sucedida, precisamos considerar todos esses fatores. Também não é verdade, porém, que “são necessárias muitas até o sucesso”. Por isto, o planejamento de uma tentativa deve ser bem cuidadoso.
Posso escolher o sexo de meu bebê, isso é permitido?
O único caso em que podemos escolher o sexo do embrião a ser transferido é quando há doenças genéticas ligadas aos cromossomos sexuais. Nessa situação, visando evitar a transmissão de uma condição patológica, fica permitido a escolha do sexo do embrião.
No caso de doenças genéticas na família, é possível, pesquisar se os embriões apresentam o mesmo problema?
Quando estamos diante de um casal com uma doença conhecida na família, ou de rastreio genético pré-implantacional (PGT-A). Ou até o casal que não apresenta patologias conhecidas na família mas deseja realizar a pesquisa mesmo assim. Ela pode ser realizada através da biópsia dos embriões antes da transferência, seguida da análise do material genético obtido. O PGD/PGS corresponde a um avanço indiscutível pois permite a pesquisa de alterações genéticas no embrião. Entretanto, essa técnica ainda apresenta algumas limitações importantes que devem ser ressaltadas: a quantidade de material genético obtida do embrião pode não ser suficiente para a análise, um exame normal não exclui completamente a possibilidade de um embrião ser portador de uma alteração genética, quando o PGD é empregado devemos retardar a transferência ou até mesmo congelar o embrião que iria ser implantado, a biópsia embrionária pode levar a parada do desenvolvimento daquele embrião. Portanto, apesar de ser possível sua realização, ela ainda deve ser avaliada criteriosamente, tanto pelo médico, quanto pelo casal de modo que seu benefício supere seu custo.
É possível o congelamento de óvulos? Ele pode ser feito em pacientes que irão começar quimioterapia ou radioterapia?
O congelamento e posterior utilização dos óvulos ficaram bem mais viáveis. Na literatura já existem diversas gestações oriundas de fertilização de óvulos que haviam sido congelados. Essa técnica é a principal a ser considerada em pacientes que porventura tenham que se submeter a tratamentos que possam causar infertilidade como, por exemplo, quimioterapia ou radioterapia, principalmente, aquelas mulheres que não tenham parceiro ainda. Dessa forma, aconselhamos todas essas pacientes que procurem um especialista em reprodução antes de iniciar algum desses tratamentos mais agressivos ao futuro reprodutivo dela.
Fiz uma fertilização in vitro e consegui muitos óvulos, qual é a melhor opção: congelar os óvulos excedentes ou fertiliza-los e congelar os embriões excedente?
Essa é uma dúvida que deve sempre ser discutida com seu médico durante a realização de uma FIV. O congelamento de embriões é a forma clássica de preservar o resultado excedente de um ciclo de reprodução assistida. A utilização de embriões descongelados em tentativas subsequentes ainda possui melhores taxas de sucesso do que a utilização de óvulos descongelados. Entretanto, as novas técnicas de congelamento e descongelamento de óvulos vêm trazendo resultados cada dia melhores de aproveitamento e sucesso, de modo que atualmente já existem diversos casos relatados de gravidez após utilização de óvulos descongelados. Devemos ainda considerar que o congelamento de óvulos evita a ocorrência de questões éticas importantes que ocorrem quando congelamos embriões, como por exemplo: o destino desses embriões caso um casal se separe, o que fazer com os embriões excedentes quando o casal consegue ter seu filho, entre outras. Portanto, antes de decidir o que fazer com o excesso de óvulos, tenha uma nova conversa com seu médico!
É possível fazer uma fertilização in vitro quando um dos membros do casal é portador do vírus HIV?
Quando um casal no qual um dos cônjuges é portador do vírus HIV e o outro não. Dessa forma, conseguimos evitar o contágio do homem quando a mulher é portadora do vírus e minimizar o contágio da mulher quando o homem é soropositivo. Quando utilizamos gametas (óvulos e espermatozoides) de um portador do vírus eles são preparados de modo especial, diminuindo também as chances de transmissão do vírus para o embrião durante a sua formação e desenvolvimento no laboratório.
O que é a Curetagem?
O procedimento médico popularmente conhecido como curetagem é uma das cirurgias em ginecologia e obstetrícia mais executadas no mundo. O objetivo dela é o de retirar material de dentro da cavidade uterina para liberação da mesma e análise clínica do material.
A sua indicação mais comum é frente a quadros clínicos de abortamento que ocorrem no primeiro trimestre da gestação e não evoluem de maneira espontânea ou completa. Contudo, além da sua aplicação frente a quadros obstétricos, ela pode ser realizada para a obtenção de amostras de endométrio em casos suspeitos de patologias ginecológicas. Nesses casos, é chamada de curetagem semiológica.
Diante das situações de abortamento, o procedimento pode ser realizado de forma tradicional, através da do uso da pinça de Winter associada à raspagem uterina com a cureta fenestrada. Existe também uma forma mais moderna e segura de ser executada, quando o esvaziamento uterino é realizado à vácuo. Esse método é conhecido como AMIU, ou Aspiração Manual Intra Uterina.
Além de darmos preferência a realização da curetagem com uso da AMIU, sempre que possível, devemos avaliar a possibilidade de guiar o procedimento com uso de ultrassonografia. Tal fato ajuda a diminuir o tempo do procedimento, assim como minora as chances de complicações, tais como a perfuração uterina e a permanência de restos ovulares, obrigando a necessidade de repetição da cirurgia.
Além dessas complicações, é importante ressaltar que curetagens uterinas podem levar a formação de aderências uterinas conhecidas como sinéquias. Essa situação pode ocorrer em até 20% dos procedimentos executados para resolução de quadros de abortamento. Futuramente podem levar a dificuldades de gravidez. Para evitar, ou tratar precocemente essa complicação, muitos ginecologistas acabam por indicar uma revisão da cavidade uterina através de histeroscopia após a realização de uma curetagem. Quando realizada através de AMIU, as chances de formação de sinéquias são reduzidas. Em função das complicações descritas, muitos médicos procuram tentar a resolução de um quadro de abortamento de forma conservadora. Isto é, tentam fazer com que a paciente elimine o material ovular espontaneamente ou com ajuda de medicações.
Um outro ponto importante a ser lembrado nos casos de abortamentos, principalmente aqueles onde ocorrem manipulação cirúrgica, como uma curetagem por exemplo, é o de checar a tipagem sanguínea materna. Sempre que a mãe possuir sangue com fator RH negativo e o pai for RH positivo, ou desconhecido, é necessário proceder com a administração da vacina anti RH para evitar a sensibilização da mãe e proteger uma gestação futura dos riscos da doença hemolítica fetal.
Sempre que os casais desejaram a realização de uma avaliação genética do produto do abortamento, é importante que seja realizada uma curetagem. Esse tipo de estudo é importante, principalmente para os casais que apresentam quadros de abortamento de repetição.
Por fim, é sempre interessante lembrarmos que existem métodos de diminuir a chance de um casal apresentar um abortamento através da realização de uma fertilização in vitro com análise genética pré implantacional dos embriões a serem implantados. Dessa forma, é possível optar pela transferência apenas de embriões cromossomicamente normais, os ditos euplóides, evitando assim, a principal causa de abortamento entre os casais que é a implantação de embriões geneticamente anômalos. As taxas de aborto entre casais que testam seus embriões antes de uma transferência, de acordo com a literatura, é inferior a 10%, enquanto na população geral gira em torno de 20-25% das gestações.
O que é Varicocele?
É a dilatação anormal das veias testiculares e ocorre principalmente após esforço físico. Pode ser acompanhada de sintomas como dor ou peso, ou assintomática. Homens férteis podem ter varicocele, ela deve ser considerada na avaliação do casal com dificuldades para gestar, principalmente relacionada
a alterações de número ou forma dos espermatozoides, ou graus maiores de fragmentação do DNA dos mesmos, que podem ter consequências de diminuir a fertilidade. O melhor método de diagnóstico é o exame físico do homem. O tratamento da varicocele pode preservar a fertilidade e a função testicular, ou mesmo melhorar as condições para a fertilização in vitro, nos casos onde é muito importante.

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