No passado, as mulheres tinham como objetivo principal constituir uma família. Hoje, a carreira profissional ocupa o primeiro lugar entre as prioridades. Isso se refletiu em recente pesquisa apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde foi apontado que as brasileiras têm o primeiro filho, em média, com 26,9 anos de idade. A pesquisaainda projeta que, em 2020, a média subirá para os 28 anos, e uma década depois alcançará os 29,3 anos.
Para não prejudicar nem a carreira profissional nem o sonho da maternidade, as mulheres com menos de 30 anos têm uma boa alternativa: o congelamento de óvulos. Elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o 6° relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) revela que o número de embriões congelados no país, em 2012, foi de 32.181. A taxa de fertilização (média nacional) foi de 73% de sucesso, dentro dos padrões de qualidade sugeridos pela literatura internacional, que variam de 65% a 75%.
Em 2012, os serviços de reprodução assistida produziram 93.320 embriões em estágio de divisão celular e realizaram 21.074 ciclos de fertilização “in vitro”, com um total de 34.694 embriões transferidos para o útero das mulheres. Por serem considerados inviáveis, 25.984 embriões foram descartados. O relatório do SisEmbrio ainda demonstra que as clínicas de reprodução assistida no país têm uma média de 93% na Taxa de Clivagem (divisão que origina o embrião).