O aborto retido ocorre quando um embrião ou um feto encerram a sua evolução
Muitas pessoas perguntam o que é o abordo retido. O ginecologista, diretor médico do Centro de Reprodução Humana, Fertipraxis, Dr. Marcelo Marinho de Souza, esclareceu dúvidas sobre o assunto no Portal Macetes de Mãe.
Segundo ele, o aborto retido ocorre quando um embrião ou um feto encerram a sua evolução, perdendo a atividade cardíaca ainda no útero da mulher e não ocorrendo a sua expulsão e dos demais elementos presentes.
Isso é definido pela interrupção da gestação antes do ciclo de 22 semanas. Ele ocorre de modo mais frequente entre a 6° e 14° semana da gravidez. O aborto retido, de acordo com o Dr. Marcelo, costuma ser completamente assintomático nesse período, mas pode variar de mulher para mulher.
Neste caso, o diagnóstico de aborto retido é feito de modo ocasional, através de um exame de ultrassonografia normal. Especialistas alertam que existem diversas causas que podem levar ao aborto retido. Dentre elas estão alterações genéticas e cromossômicas, má formação fetal, infecções, idade avançada da gestante, traumas, doenças endócrinas e uso de álcool e drogas.
As mulheres podem sentir dores na região da pelve, podem ter sangramentos de intensidade variável e discreta, de cor vermelho vivo ou amarronzado, com ou sem odor. Em uma gestação comum, as gestantes podem ter náusea e vômitos, que são interrompidos e ficam ausentes.
Em caso de fazer frente ao diagnóstico, é preciso seguir as orientações, pois o médico é quem definirá o melhor caminho. Algumas das recomendações podem incluir a espera do desfecho e da eliminação do produto conceptual, o uso de medicação para estimular o útero a contrair e expelir o embrião/feto e demais resíduos, ou uma conduta mais proativa, com a retirada do material intrauterino.
Atualmente, o método mais comum, face a sua segurança e efetividade, é a aspiração manual intrauterina, procedimento realizado com a paciente internada, sob anestesia/sedação.
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