Para quem deseja engravidar e não está conseguindo, tratamentos podem ser uma importante alternativa. Mas antes disso, determinadas atitudes no dia a dia podem prevenir o desgaste além do normal dos óvulos. Afinal, os ovários, como o resto do corpo, dependem de um organismo saudável para funcionar de forma correta. Em resumo, o que faz mal ao organismo, faz mal aos óvulos.
• Diariamente, tenha uma dieta equilibrada, pratique exercícios físicos (foto), garanta boas horas de sono e consumo poucas doses de álcool e cafeína, substâncias que afetam a função ovariana. O peso ideal deve ser mantido, pois a magreza excessiva ou o sobrepeso comprometem a fertilidade.
• O cigarro faz muito mal à fertilidade. Portanto, largue o vício imediatamente. A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva revelou que 13% dos casos de infertilidade estão ligados ao fumo. De acordo com estudos, o tabaco deteriora os óvulos e aumenta os riscos de aborto. Além disso, o costume de fumar pode diminuir em 34% as chances de quem realiza tratamento de fertilização in vitro. Os efeitos negativos do cigarro levam um ano para serem neutralizados.
• Ainda sobre o cigarro: o fumo passivo aumenta em 36% o risco de problemas para engravidar em pessoas expostas mais de 6 horas diárias ao cigarro. Logo, fique longe de pessoas que fumam.
• É fundamental visitar o ginecologista anualmente. Por meio da avaliação e de exames completos, é possível diagnosticar doenças como a endometriose e a síndrome dos ovários policísticos que estão entre os principais problemas para quem tenta engravidar. Como certas doenças sexualmente transmissíveis são uma ameaça à fertilidade, recomenda-se a prática do sexo seguro.
• Faça também a dosagem de hormônios ligados ao funcionamento dos ovários – como o folículo-estimulante e o luteinizante. Recomenda-se ainda analisar o seu perfil fértil, onde é avaliado o hormônio antimulleriano, que dá uma ideia da reserva de óvulos. Para apontar como está esse hormônio, é necessário fazer um simples exame de sangue.