Problemas persistentes na obtenção da ereção ou na manutenção da ereção por tempo suficiente para finalizar a relação sexual caracterizam o surgimento da disfunção erétil. Entretanto, muitos homens sofrem com problemas de ereção ocasionais ou temporários, o que não significa que tenham disfunção erétil. Ou seja, o problema deve ocorrer regularmente. Não necessariamente toda vez que o homem tem uma relação sexual, mas com alguma frequência.
Mais de 152 milhões de homens em todo o mundo sofrem de disfunção erétil. Apenas 10% procuram tratamento. O diagnóstico é feito pelo médico por meio da anamnese (entrevista médica) e um exame físico completo. Ainda que se observe que homens à medida que envelhecem passam a ter problemas para obter uma ereção, mudanças normais relativas ao envelhecimento não devem ser confundidas com a disfunção erétil, que é altamente tratável quando ocorre.
As causas do problema podem ter origens diversas. Toda doença ou condição que interfira no fluxo do sangue para o pênis durante a estimulação sexual pode ser a causa da disfunção erétil. Exemplos: diabetes, doenças do coração e pressão alta. Até mesmo determinados medicamentos indicados para outros problemas de saúde podem causar a disfunção erétil como efeito colateral. No caso, medicamentos para alergias, doenças do coração e úlceras, entre outros.
O fumo e as bebidas alcoólicas em demasia, além da obesidade, podem ser também fatores de risco do problema para os homens. Portanto, é importante parar de fumar, moderar no consumo de bebidas alcoólicas e manter um peso saudável – alimentação balanceada e prática de exercícios físicos. Deste modo o homem estará ajudando a prevenir uma possível disfunção erétil no futuro, além, é claro, de estar também ajudando a tratar o problema já diagnosticado.
Importante ressaltar que a disfunção erétil não tem cura, mas ótimos métodos de tratamento que podem ajudar o homem a responder efetivamente a uma estimulação sexual. As opções: medicamentos orais; terapia com injeções; comprimido para inserção uretral; dispositivos de vácuo; implantes cirúrgicos; e até medicamentos à base de ervas. Os implantes cirúrgicos são recomendados em último caso. Para cada caso, o médico deve indicar o melhor tratamento.
Os efeitos de cada tratamento variam de homem para homem, embora todos sejam eficazes no tratamento da disfunção erétil. Por isso é importante ter um acompanhamento médico, a fim de mudar o tratamento, caso seja necessário. Ou seja, se um tipo de tratamento não oferecer o resultado desejado, há mais opções que podem vir a funcionar significativamente. Aliás, é essencial que o paciente converse com o médico, sendo o mais transparente nas respostas.
Como já dito, o diagnóstico da disfunção erétil é feito a partir de uma série de perguntas do médico a respeito dos seus sintomas, da sua saúde geral e do seu estilo de vida. Também é realizado um exame físico e o médico pode vir a pedir alguns exames de laboratório. O exame físico é feito com o objetivo de procurar sinais físicos (doenças) que influenciam no problema. Em relação aos exames, pode ser testado o nível de testosterona do paciente, por exemplo.