Uma em cada dez mulheres sofre com a endometriose que é a principal causa da infertilidade feminina. A dor intensa é o sintoma que mais chama atenção, pois a doença é provocada quando o endométrio que reveste a cavidade uterina descama. Em 80% das mulheres, essas células junto com o sangue passam por dentro das trompas e caem dentro da cavidade abdominal ou até mesmo circulam pelo sangue da mulher. O real problema acontece quando essas células não entendem que elas estavam sendo jogadas fora, então acabam se juntando no útero, perto da bexiga, perto do intestino, nos ovários ou podendo se assentar em algum outro lugar do corpo e entender que de fato, estão dentro do útero, e então, um novo ciclo prolifera. Na hora descamação, sangra. E esse sangramento é irritativo quando as células do endométrio estão num lugar que não deveria estar, o que provoca ardências, por isso a dor pode ser uma importante consequência.
Às vezes a mulher percebe que fora do período menstrual ela também sangra quando evacua, sangra ao urinar, sente dor durante a relação, inchaço, náuseas e vômitos, constipação e diarreia. Porém, é importante observar que a endometriose pode não ter sintomas. Pode ser um achado em um exame ginecológico por exemplo, de algum aumento nos ovários ou uma massa abdominal palpável.
Endometriose e infertilidade
O diagnóstico precoce evita o avanço da endometriose. A infertilidade, normalmente, ocorre quando as trompas são afetadas, impedindo a chegada dos espermatozoides; quando os processos de ovulação e implantação do embrião passam a ser afetados por questões hormonais e o diagnóstico é tardio; e alterações imunológicas que podem, inclusive, provocar abortos espontâneos e precoces.
Os sintomas são diversos e é preciso estar atenta. As dores de cólicas menstruais, por exemplo, podem ficar cada vez mais fortes com o passar do tempo. Quando o diagnóstico demora a ser feito, a doença pode se espalhar para outras partes do corpo, podendo causar, inclusive, uma infecção generalizada. Por outro lado, com tratamentos ou cirurgia é possível tratar a doença. Outras opções de procedimentos de Reprodução Assistida, como a Fertilização in Vitro e Inseminação Artificial que também podem ser considerados para as mulheres que desejam engravidar, mas sofrem com a doença.
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