Em 1978, foi registrada a primeira fertilização in vitro com sucesso. De lá para cá, muita coisa avançou, mas o percentual de embriões que não têm sucesso ao tentar se fixar na parede do útero ainda é grande, em torno de 70% a 80%.
Mas pesquisas recentes mostram que esse cenário poderá mudar. De acordo com trabalho publicado no Journal Assisted Reproduction and Genetics, foram analisadas células que rodeiam os óvulos por meio da espectrometria de massas.
Com este processo, é possível identificar substâncias pequenas encontradas em tecidos e células. No estudo realizado, foram identificadas 19 proteínas somente em embriões que aderiram à parede do útero e apenas 16 nos que não conseguiram se fixar.
Para os especialistas, esta descoberta pode se transformar em um biomarcador que identificará quais embriões têm mais chances de se implantar no útero e efetivar a gravidez.