Os sintomas provocados por ovários policísticos variam de mulher para mulher. Algumas apresentam vários e intensos como irregularidade na menstruação, fluxo menstrual acima do normal, pele muito oleosa, excesso de peso e dificuldade para engravidar. Entretanto, há mulheres que ficam no limiar entre a normalidade e alguma alteração.
Por isso, é comum acontecer de uma mulher obter opiniões diversas de profissionais médicos sem a exata diagnose de Síndrome de Ovários Policísticos (SOP). Entre 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva apresentam a síndrome. Na maioria dos casos, em torno de 75% deles, são verificadas alterações hormonais como atrasos no ciclo menstrual ou irregularidades.
O uso de anticoncepcionais é a prescrição mais frequente e barata para evitar os sintomas da SOP. Entretanto, quando a mulher deseja engravidar, é preciso estabelecer uma estratégia para o caso, pois, normalmente, mulheres com síndrome de ovários policísticos costumam ovular menos, às vezes, uma vez por ano, o que requer a indução da ovulação por medicamentos. Outras estratégias são a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro.
Somente o profissional da área será capaz de avaliar e indicar a melhor solução para cada caso.