A maioria das mulheres já ouviu falar em endométrio e endometriose, mas poucas sabem o que significa adenomiose e miométrio.

O endométrio é a parede interna da cavidade uterina que, mensalmente, se prepara para receber um embrião. Todos os meses, quando isso não acontece, ele descama e elimina o excesso da sua camada que é a menstruação.

A endometriose ocorre quando o corpo não consegue eliminar todo o endométrio, provocando dor e sangramento excessivo, podendo interferir na fertilidade.

Já o miométrio é camada do útero onde só existe músculo. Ele é o responsável pelas contrações durante o parto e pela expulsão do feto.

Quando pedaços do endométrio se alojam no miométrio, ocorre a adenomiose. Durante a menstruação, há sangramento dentro a musculatura do útero, o que provoca cólicas fortes. Outros sintomas da adenomiose são: dor durante a relação sexual, aumento da quantidade e duração do fluxo menstrual, inchaço da barriga, prisão de ventre e dor ao evacuar.

Mulheres mais velhas, a partir dos 40 anos, têm mais chances de desenvolver adenomiose. Embora nem sempre apresente sintomas ou tenha cura – mas o problema cessa na menopausa -, a adenomiose pode ser controlada com uso de medicamentos como anticoncepcionais, minimizando os sintomas.

A adenomiose pode dificultar a fixação do embrião no útero, prejudicando a gravidez. Mas quando ela ocorre, contrações involuntárias durante a gestação podem provocar abortos com maior frequência.