Especialista em reprodução humana, explica como funciona a inseminação artificial 


inseminação artificial, também conhecida como inseminação artificial intrauterina, é utilizada quando os espermatozoides não atingem as trompas uterinas da mulher, ou após a conversa com um médico, o casal opta por esse procedimento. 

inseminação intrauterina “é uma técnica chamada de reprodução medicamente assistida, ela é o intermediário entre marcar simplesmente uma relação em casa, programar um período fértil e a fertilização in vitro”, explica a Dra. Maria do Carmo, Diretora Médica do Centro de Reprodução Fertipraxis e presidente da Rede Latino-americana de Reprodução Assistida (REDLARA). 

Ainda assim, para que exista a possibilidade de sucesso utilizando a inseminação intrauterina, “a mulher precisa ter pelo menos uma das trompas normais com boa motilidade, preservada a sua característica interna, e o homem precisa ter um mínimo de 5 milhões de espermatozoides com boa motilidade”, descreve a doutora. 

De acordo com a Dra. Maria do Carmo, se o casal for jovem, tendo a mulher menos de 35 anos e boa reserva ovariana, “vale a pena (a inseminação intrauterina), que pode ter uma boa resposata e a possibilidade de não chegar à reprodução assistida de alta complexidade”. 

Existem dois módulos de inseminação artificial: inseminação intrauterina, que é a mais conhecida, e a inseminação pós-cervical. Sobre a segunda, a Dra. Maria do Carmo explica que “em resumo, seria pegar o sêmen desse parceiro ou marido e injetar na vagina. A gente sabe que o sêmen já ejaculado, condensa imediatamente e que depois de uns 20 a 30min ele liquefaz, então ele ascende mais favoravelmente pela cavidade uterina, podendo chegar na trompa”. 

Apesar da grande procura, os dois modelos da técnica de inseminação artificial, podem não ter o resultado esperado. “Essa questão da inseminação cervical dá muito pouco resultado e a inseminação intrauterina pode chegar a uns 14%. Toda técnica de reprodução humana, seja ela artificial ou assistida, tem seus riscos. Por esse motivo, vale a pena conversar com um médico a respeito das possibilidades”, finaliza.