O procedimento é simples, mas as complicações podem ser sérias. Conversamos com especialistas para entender sobre os perigos de fazer a inseminação em casa

Sejamos francas: fazer uma inseminação artificial não é simples. O procedimento realizado em clínicas particulares costuma ser muito caro, os convênios não cobrem, a conquista pelo sistema público de saúde leva uma eternidade, a doação de sêmen é burocrática… Por essas e outras, muita gente tem recorrido à prática caseira. Mas atenção: o preço também pode ser alto!

Para realizar o sonho da maternidade, muitas mulheres procuram pela internet doadores de sêmen e fazem sozinhas (ou com auxílio de outra pessoa não especializada) o procedimento para introduzir os espermatozóides em seu corpo. E para ‘ajudá-las’ há até tutoriais em vídeo e grupos nas redes sociais focados no tema. Todo esse ‘suporte’ dá uma falsa impressão de que vai ficar tudo bem… Há relatos e mais relatos de mulheres que conseguiram engravidar, porém, junto com o positivo podem vir complicações físicas e emocionais.

“O drama da maioria das mulheres que não podem acessar serviços especializados particulares e amargam o avanço da idade na fila do SUS é real, fazendo com que medidas desesperadas sejam adotadas. Mas é preciso informar e alertar sobre os riscos”, enfatiza o dr. Yuri Neher, ginecologista da Cia. da Consulta.

Os perigos reais da inseminação caseira

Machucados e hemorragias: “Há a possibilidade de machucar a vulva, a vagina e o colo do útero ao introduzir as seringas com o líquido seminal, podendo provocar hemorragias e infecções secundárias nas feridas”, lista o dr. Yuri Neher, ginecologista da Cia. da Consulta. Isso sem contar o perigo de utilizar materiais que não foram devidamente esterilizados.

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