Como em qualquer doença, quanto antes houver diagnóstico, mais chances de cura, melhora ou reversão do quadro. Quando se trata de fertilidade, a regra é a mesma. De acordo com a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, as chances de engravidar após três anos de tentativas são bem menores.

Por isso, a recomendação é de que o casal procure um especialista em reprodução humana se já estiver tentando há um ano – quando a mulher tem até 35 anos – ou seis meses, caso a mulher já tenha passado dessa idade. Felizmente, cada vez mais mulheres têm se preocupado com a própria fertilidade mais cedo, principalmente porque pretendem engravidar mais tarde e querem saber se existe algum problema.

Entretanto, existe um grupo de risco que deve ter ainda mais atenção quando a questão é saúde e, consequentemente, fertilidade. Neste caso, as condições afetam mulheres e homens. Fumantes (ambos); portadoras de endometriose; portadoras de ovários policísticos; obesos (ambos); casos de infertilidade e de menopausa precoce na família (ambos); portadores de varicocele (homens); pacientes oncológicos (ambos). Neste último caso, é possível manter o sonho da gravidez a partir do congelamento de espermas, óvulos ou embriões, antes de iniciar tratamento com quimioterapia ou radioterapia.