Por Dr. Roberto Antunes
Existem diversos tratamentos que casais tentantes podem fazer, como a Fertilização In Vitro (FIV), porém é necessário ter outras opções, como o coito programado, também chamado de indução de ovulação, e a modalidade da inseminação intrauterina, duas modalidades que dependem de uma trompa estar funcionando adequadamente e um sêmen com uma boa qualidade.
O coito programado nada mais é do que programar a relação sexual no momento em que a ovulação está ocorrendo. A técnica onde as taxas de gravidez por tentativas são relativamente baixas. Normalmente variam as pacientes que não ovulam, então você tem que induzir a ovulação em torno de cinco a sete por cento de taxas acumulativas de gravidez que podem chegar, após seis ciclos, até a quarenta por cento. Importante não passar de seis tentativas nessa modalidade mesmo que tudo esteja direitinho.
A inseminação intrauterina corresponde ao tratamento onde você faz um preparado do sêmen, uma capacitação desse sêmen e coloca esses espermatozoides lá dentro do útero no momento da ovulação. Esse é um tratamento que tem taxas de gravidez um pouco melhores que podem variar de dez a vinte por cento de acordo com a idade das pacientes e qualidade do sêmen. Essa técnica pode ser feita em linhas gerais de três a seis tentativas.
Já a fertilização in vitro, técnica mais conhecida com melhores taxas de sucesso, é onde você retira os óvulos da paciente após um estímulo dos ovários, coloca os espermatozoides junto desses óvulos e forma os embriões no laboratório, essa técnica é feita para pacientes de maisidade que querem fazer uma análise genética embrionária e pacientes que tem problemas de sênior mais grave ou de tronco.