A idade marca a queda brusca na reserva ovariana das mulheres

O sonho de construir uma família faz parte da realidade de muitos casais, mas, infelizmente, esse sonho às vezes precisa ser adiado por diversos motivos que impedem um casal ter filhos. No caso das mulheres, muitas delas decidem adiar a gravidez por motivos profissionais. É um momento de afirmação profissional e conquistas na carreira que levam a procedimentos como o congelamento de óvulos e embriões. Quem não toma esse tipo de cuidado e tenta a gravidez tardia pode se deparar com dificuldades. A partir dos 35 anos, há uma diminuição progressiva da reserva ovariana, o comprometimento das trompas uterinas por processos inflamatórios prévios causados por infecções sexualmente transmissíveis e o aparecimento de doenças como endometriose. 

Durante entrevista ao Portal Macetes de Mãe, a Drª Maria do Carmo, especialista em Reprodução Humana da clínica Fertipraxis e Presidente da REDLARA – Rede Latino-americana de Reprodução Assistida, citou um levantamento feito pela REDLARA em 2018 que apontou um crescimento de 74% , dos tratamentos realizados em mulheres acima de 35 anos, e lembrou os dados do IBGE que já identificaram que o número de partos aumentou nas mulheres acima de 35 anos. O adiamento do projeto parental pode definir dificuldades ou maiores desafios nessa realização.

A médica destacou que a chegada das técnicas de reprodução veio em um momento importante, com o objetivo de ajudar a preencher o espaço da alta demanda na sociedade. No entanto, não é tão simples, visto que também demandam de seus usuários um alto custo, seja dos aspectos emocionais, relacionais, da montanha russa de emoções durante os tratamentos e suas expectativas em cada etapa do tratamento ou a cada final de ciclo e, claro, o aspecto financeiro.

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