No portal Macetes de Mãe, a Dra. Maria do Carmo nos traz essa reflexão super importante sobre os avanços da medicina que possibilitam novos arranjos familiares 

Você já se perguntou o que é uma família e como ela é constituída em nossa sociedade? Os tempos mudaram e vimos grandes transformações em nossas vidas, fatores causados pelas mudanças sociais, que sempre estão se renovando a todo o momento, influenciando diretamente a área jurídica e com reflexos  biológicos, sociais e culturais. Nessa transformações nos chama a atenção do quanto também caminhamos sempre juntos, nessa etapa de renovação familiar, sonhos que são realizados, ter um filho e então a reprodução assistida (RA).

Sim, aí entra o papel da reprodução com seu desenvolvimento social e os novos arranjos familiares, que contribuem ao atender pessoas isoladas ou pessoas que desejam formar ou fundar sua família, criando sempre outras possibilidades para o objetivo.

As possibilidades criadas a partir dessas transformações atingem uma diversidade de pessoas também como, por exemplo, pode ser a mulher sozinha, que pode recorrer a um banco de sêmen, um homem solo que vai precisar de um banco de óvulos e a uma mulher que possa ter a gravidez – no qual é chamado de útero solidário ou gestação de substituição-gestação de substituição-, podemos atender famílias constituídas por duas mulheres ou por dois homens, que buscam este projeto relativo a pai e mãe.

reprodução assistida abriu um mundo de possibilidades também para quem deseja ter seu filho no presente ou no futuro, atendendo de forma ampla e eficiente os pacientes.

Enfim, a RA é uma possibilidade que acompanha a própria evolução dos costumes, trazendo muitas vezes a realização destes sonhos. Desde o sucesso do nascimento de Louise Brown, em 1978, muito mudou neste entendimento e nas possibilidades oferecidas. A chegada de Louise impactou aquele momento, despertou celeumas. 

Mas penso que apenas acompanhou as demandas maiores das sociedades de então, do ponto de vista médico ou social. Louise é hoje uma mulher madura,  já tem seu próprio núcleo familiar. O nosso trabalho e procedimentos seguem, amparados em sólida base científica, sob preceitos éticos e continuando  a responder às demandas da sociedade.

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