No imaginário popular, a infertilidade é, geralmente, ligada às mulheres,
mas a realidade é diferente.  

No imaginário popular, a infertilidade é, geralmente, ligada às mulheres, mas a realidade é diferente. De acordo com estudos, em 30% dos casos, esse problema tem relação com a saúde dos homens. 

Assim como questões relacionadas à ovulação e às trompas, as alterações no sêmen também são consideradas fatores importantes da infertilidade de um casal. 

No caso dos homens, há diversas categorias de tratamentos, sendo necessário verificar qual é o mais adequado para cada caso de alteração, diagnóstico esse que deve ser feito por um profissional da área. 

Geralmente, não é possível ter resultados sem uma investigação minuciosa, pois essa busca é importante para afastar suspeitas de alterações na genética como, por exemplo, a Síndrome de Klinefelter, ou as microdeleções do cromossomo Y e outras doenças, como a fibrose cística, o hipotireoidismo e a caxumba. 

Além desses pontos importantes que precisam ser avaliados, vale reafirmar que outras questões podem causar problemas na qualidade do sêmen do homem, como a obesidade, o tabagismo e o uso de álcool

A presença de varicocele e o uso de substâncias e medicações, dentre as quais se destacam os anabolizantes e os derivados de testosterona, também precisam ser averiguados. 

Além disso, atualmente, sabemos que a qualidade do sêmen diminui com a idade, principalmente após os 45 anos.

Na prática, o que causa a infertilidade masculina? 

  • De acordo com especialistas, nem todos os espermatozoides conseguem fecundar o óvulo. Muitos deles apresentam alterações de forma e motilidade. Para entender melhor esses parâmetros atuais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que uma amostra de sêmen normal deve apresentar a concentração de, pelo menos, 15 milhões de espermatozóides por ml de ejaculado, e esses devem ter uma motilidade progressiva de, pelo menos, 32%. 
  • O tabagismo pode causar a redução da qualidade do sêmen e provocar distúrbios hormonais. Além disso, a má alimentação, a falta de exercícios físicos e a obesidade podem contribuir para a infertilidade masculina, diminuindo a qualidade do sêmen e aumentando o grau de fragmentação do DNA dos espermatozoides. 
  • A varicocele, caracterizada pela dilatação das veias na região testicular, também está associada à diminuição da mobilidade e à produção de espermatozóides, principalmente nos casos em que a dilatação venosa é detectada no exame clínico do homem. 
  • A zoospermia é uma situação em que nenhum espermatozoide é detectado no sêmen ejaculado do indivíduo. Ela pode ser de origem obstrutiva, como, por exemplo, ocorre nas cirurgias de vasectomia, obstrução traumática, problema congênito ou infeccioso. Contudo, também pode ter origem não obstrutiva. Nesse caso, é necessário avaliar se o testículo está funcionando ou se está em falência. Condições que cursam com ejaculações retrógradas, isto é, quando o sêmen vai para a bexiga ao invés da uretra, também devem ser avaliadas. 
  • O uso de drogas e de anabolizantes e o contato com agrotóxicos podem contribuir para o agravamento da infertilidade. Além disso, há diversas doenças genéticas que podem causá-la. Contudo, ainda não foi possível definir uma causa para a maioria dos casos de infertilidade de origem masculina.

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